domingo, 1 de janeiro de 2012

Paris, Paris

O objetivo do blog foi manter um diário de treinamento durante minha viagem de duas semanas visitando parentes e amigos em Londres e no Abruzzo (região da Itália). E, como ninguém é de ferro, passamos por Paris durante quatro dias.

Eu tinha a intenção de manter meus treinos de natação, corrida e bicicleta. Fui uma tolinha...Primeiro: andava o dia inteiro. Segundo: estava de férias e não estava com vontade de acordar às 5:30 para treinar. Terceiro: estava viajando com mais gente e não gostaria de privá-los da minha companhia enquanto estava em Paris.

De qualquer forma, fiz alguns treinos panorâmicos por Paris durante a madrugada. Quer dizer, corri às 6:30 / 7:00 horas da manhã, mas a luz do sol só aparecia às 8:00.

Como nos hospedamos na região da Gare du Nord, descia em Rue Laffayette em direção às lojas de departamentos e depois perambulava pela Ópera, pela região da Concorde ou pelas margens do Sena. Como estava sem o meu Garmin e sem o Ipod, corri ouvindo os sons de Paris: os carros, os pombos, os gritos de "allez poupée", os aplausos ao passar por moços embriagados.



Foram 3 treinos de uma hora. Não sei ao certo o quanto percorri. Só sei que no dia seguinte à nossa chegada em Paris, as minhas pernas estavam duras, efeito do 180 centímetros enlatados em uma poltrona de avião. Conclusão: devo ter corrido bem devagar...depois tudo foi engrenando.


Um ponto curioso dessa excursão por Paris foi verificar a preocupação com os banheiros. Eu geralmente tenho que fazer um pit stop para esvaziar a bexiga nos treinos mais longos. Não foi o caso em Paris. Todavia, percebi que em cada banheiro público há um mapa, indicando a localização do toilete e os pontos de interesse ao redor. Pequenos detalhes que fazem Paris ser Paris.


Pretendo escrever sobre as velibs. Depois que eu trocar o pneu da minha bicicleta e rodar por, no mínimo, cem quilômetros. É a quilometragem semanal mínima que me propus a percorrer em 2012!

sábado, 10 de dezembro de 2011

E quando o treino é perdido...

Viajei por quase três  semanas. Esperava treinar para uma prova de triathlon. Pesquisei piscinas, academia, locação de bike...Só que não fiz nada o que estava programado. Explico: fomos visitar parentes na Europa. Aquelas pessoas queridas que só vemos poucas vezes na vida. Fazia dois anos que não via meus cunhados. Meu marido e minha sogra não viam seus tios há mais de dez anos. Seria injusto com eles privá-los desses momentos pois eu teria que treinar. Seria injusto comigo ter que acordar às 5:00 na férias, quando ainda estava escuro na Europa, para ter que treinar. A solução foi tirar férias do treino...

Bom, em termos. Mantive os treinos de corrida nas duas primeiras semanas. Na terceira, cansada e com a garganta doendo, não fiz nada. Mas andei, andei, andei...Andei tanto que as minhas duas unhas do dedão do pé estão roxas...O resultado: nenhum quilo a mais (achava que tinha engordado na viagem, mas foi só retenção de líquidos por causa do avião) e descansei para o treino da maratona que se aproxima.

A prova de triathlon foi deixada para trás. Afinal, prova de triathlon tem várias no ano. Conviver com pessoas especiais nem sempre é possível.

Nos próximos dias irei publicar um pouco mais dos meus treinos aqui.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Arrumando as malas

Há algum tempo fui acompanhar meu marido em uma feira nos Estados Unidos e minha mala não estava na esteira no desembarque. Após efetuar a reclamação com a companhia aérea, fui para o hotel. Abri a minha bolsa e constatei que justamente naquela viagem não tinha levado minha muda de roupa extra. Além disso, meu tênis e meu Garmin estavam na mala. Desespero total.

No dia seguinte, nada da mala. No final do dia, fui até uma Ross Dress for Less e comprei uma calça jeans, uma blusa, um tênis, uma legging, uma meia, uma camiseta e um top. Valor da brincadeira: uns 50 dólares. A mala chegou dois dias depois, intacta, com o meu Garmin e o meu tênis dentro.

Depois disso, sempre levo todos os meus apetrechos de treino na mala de mão, juntamente com o tênis. Há a opção de se viajar de tênis, mas como viajo bastante a trabalho não dá para encontrar o chefe com aquele Salomon que estava enlameado há alguns dias.

Praticamente toda a tralha cabe dentro do tênis. Quando vou para lugares quentes, é mais fácil, pois a combinação regata + shorts ocupa menos espaço que a dupla camiseta + legging.

Minha tralha de viagem é composta pelos seguintes itens: camiseta, legging, meia, top, fivela, relógio, óculos, maiô, touca e tênis. Geralmente lavo tudo no hotel à noite e no dia seguinte, tudo está limpinho novamente. Para isso, uma dica que li em um livro norte-americano: um pouco de detergente de cozinha, um zip loc e vários chocalhões substituem a máquina de lavar!

ANTES

DEPOIS

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Academias de hotel - Mabu Thermas Resort - Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu é uma cidade quente e cheira de pirambeiras. Até pensei em treinar na Rodovia das Cataratas, mas desisti porque teria que acordar muito cedo e porque não estava a fim de correr em subidas. Assim, fugi para a academia do hotel.

A academia do Mabu Thermas Resort fica perto das piscinas, com um visual muito bonito. Dá vontade de correr um monte e pular na piscina quentinha.

Acesso: gratuita para hóspedes.
Localização: de frente para as piscinas. Achei essa foto na internet que representa bem o visual do local:





Ventilação: ar condicionado e ventiladores. Como estava sozinha, coloquei o ar condicionado bem geladinho.
Equipamentos: algumas esteiras, ergométrica, eliptico, aparelhos de musculação, bola, pesos.
Água: sim, há bebedouro.
Toalha: levei toalha do quarto.
Entretenimento: TV na frente das esteiras com canais fechados.
Diferencial: o ar condicionado e o visual para piscina

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Atacama: Ascensão em vulcão

Ainda estávamos receosos de subir a quase 6000 metros de altitude. Nos primeiros dias de viagem, conhecemos Jaime, que seria nosso suposto guia até o topo do vulcão Lascar. Ele nos levou até o Salar de Tara e lá nos avaliou...Deve ter se assustado com a minha falta de intimidade com pedras. Não adianta. Eu sempre acabou resbalando...

No final da viagem, Jaime deu sinal verde para subirmos ao Lascar. Fechamos tudo com a agência Maxim. Como não conseguimos achar mais dois loucos para subir, fomos apenas em dois mais o guia. Não me lembro dos preços, mas foi salgado!

Jaime é uma daquelas pessoas sensacionais, que não param de falar nenhum momento! Ele deu várias explicações sobre os assuntos, é geólogo e historiador, além de expert nos vulcões.

Preparo pré-subida: no dia anterior à Subida, fomos ao Tatio. Ou seja, já houve boa ambientação com a altitude. Passamos um pouco de frio no Tatio e ficamos apreensivos com as roupas que subiríamos para o vulcão. Na volta, fomos passear na North Face e desistimos de comprar qualquer outra coisa. Tínhamos a informação de um senhor que vendia roupa de montanha. Fomos até a pessoa e desistimos assim que ele nos apresentou a mercadoria. Ou era falsificado ou era roubado. Respiramos, demos adeus e fomos por em prática o plano B: comprar camadas - duas luvas, dois gorros, meias de alpacas. Tudo comprado, inclusive meu gorro ridículo e colorido.

Jantar de carboidratos; nada de vinho; muita água...e algumas horas depois, acordamos para a subida ao Lascar.

Durante. Jaime passou nos buscar no início da manhã. No meio do caminho, paramos para tomar café no meio de uma das lagunas altiplânicas. A paisagem é de tirar o fôlego.



Após visualizar essa maravilha, paramos perto do início da nossa escalada. Eu gostaria de ter levado meu Garmin para mapear a rota, mas acabei esquecendo. São umas 2 horas e 30 minutos de subida. A subida não é tão íngreme, mas falta ar. Eu tenho fôlego de maratonista - literalmente - e tive que parar algumas vezes para respirar. Como um metrônomo, é preciso achar o ritmo certo para subir. O Jaime começou a puxar-nos bem devagar e depois foi acelerando. O problema foi o peso da água...Levamos uns cinco litros de água em apenas uma mochila (IDIOTAS) e foi díficil carregar tudo. Eis a nossa subidinha:


Manter o ritmo é muito importante em caminhadas morro acima e os bastões de caminhada ajudam um monte. Os bastões facilitam a subida. Quanto ao ritmo, descobri isso com a subida ao Lascar e confirmei na Subida da Graciosa. Com  velocidade constante, vamos a qualquer lugar.

Chegamos lá em cima e pudemos sentir aquele cheiro gostoso de enxofre. Recebemos mais algumas explicações sobre geologia e pudemos contemplar a vista.

 Na volta, encontramos mais alguns brasileiros e logo voltamos para a caminhonete. Não tivemos um desempenho tão bom na descida por minha culpa...minha incompatibilidade com pedras sempre custa alguns minutos a mais...

A roupa foi suficiente. Não passamos frio e pudemos retirar algumas camadas de roupa durante o caminho. 

Depois: ajudamos Jaime a guardar os equipamentos na caminhonete e voltamos para San Pedro. Só que a volta é mais cansativa, estava muito quente dentro da caminhonete e tive que parar para vomitar...Jaime, superatencioso, parou para nos dar uma planta para fazer chá que combatia o enjoo. Certamente foi um dos efeitos da altitude. 
Jaime nos deixou no hotel e fomos descansar um pouco. Um banho e uma soneca reparadores foram essenciais para que pudéssemos recobrar nossos sentidos.

Treino: a subida ao Lascar e sua descida dura cerca de 2:30 a 3:00 horas (o tempo médio dos brasileiros, segundo Jaime). Não lembro de ter ficado com dores, pois fizemos tudo bem devagar, dentro do nosso ritmo. Mas o ar seco e a altitude fazem tudo ser bem mais cansativo. Chegamos no final do dia cansados, como se tivéssemos feito um longo de corrida. 
Ah, como disse, não cansei tampouco senti dores porque fiz muita musculação antes de subir ao Lascar. 

Vestuário: tênis de trilha, calça cargo, legging, meias, camiseta, fleece, impermeável, gorro e luvas. Além disso, uma mochila, 5 litros de água, biscoitos. Jaime providencia um lanche bem gostoso.

Duração do passeio: umas 10 horas, pois o Lascar fica a uns 200 kms de San Pedro do Atacama e a estrada até lá é rústica. 

O que faríamos de diferente: eu levaria minha mochila de hidratação. E só.

Para a próxima: vamos subir o Licancabur, que demora uns dois dias, e quero descer o Cerro Toco de bicicleta.

Guias: fechamos um pacote com a Maxim. O Jaime é o guia e é excelente  historiador, geólogo e atleta (digitem Jaime Alvarez Lazcano no Facebook e vejam as fotos dele) . E um excelente sonoplasta: as explicações dele são cheias de pá, bum e ploft.






Academia de hotel: Intercity Premium - Porto Alegre

O Intercity Premium é um excelente hotel de Porto Alegre, localizado perto do Shopping Praia de Belas, da Cidade Baixa e do Centro Administrativo. Também fica relativamente perto da ciclovia que beira o Rio Guaíba, razão pela qual permite treininhos bem interessantes.

Acesso: gratuito para os hóspedes
Localização: na cobertura, com vista para o Guaíba
Ventilação: estava sozinha na academia e abri todas as janelas. Senti muito calor. Não me lembro se havia ventiladores ou ar condicionado.
Equipamentos: duas esteiras, uma bike e máquina de musculação. Todos bem conservados, mas não são novos. A foto abaixo, retirada do site do hotel, representa bastante a  academia:




Água: Sim, há bebedouro.
Toalha: Não me lembro, levei a toalha do quarto.
Entretenimento: uma TV pequena,  com canais fechados e abertos.
Diferencial: a vista


Academias de hotel

Depois que você começa a praticar exercícios com regularidade e viaja bastante, o item academia de hotel passa a ser um diferencial. Já pedi para modificar reservas por causa das academias...como o blog é para conciliar treinos e viagens, nada mais justo que compilar opiniões sobre academias...

Algo comum: geralmente as academias de hotéis são locais quentes e os equipamentos são velhos. Além do que, a esteira de última geração geralmente é aquela esteira de segunda mão, que ninguém mais usa na academia...

Qual a melhor academia de hotel que você já esteve?