quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Arrumando as malas

Há algum tempo fui acompanhar meu marido em uma feira nos Estados Unidos e minha mala não estava na esteira no desembarque. Após efetuar a reclamação com a companhia aérea, fui para o hotel. Abri a minha bolsa e constatei que justamente naquela viagem não tinha levado minha muda de roupa extra. Além disso, meu tênis e meu Garmin estavam na mala. Desespero total.

No dia seguinte, nada da mala. No final do dia, fui até uma Ross Dress for Less e comprei uma calça jeans, uma blusa, um tênis, uma legging, uma meia, uma camiseta e um top. Valor da brincadeira: uns 50 dólares. A mala chegou dois dias depois, intacta, com o meu Garmin e o meu tênis dentro.

Depois disso, sempre levo todos os meus apetrechos de treino na mala de mão, juntamente com o tênis. Há a opção de se viajar de tênis, mas como viajo bastante a trabalho não dá para encontrar o chefe com aquele Salomon que estava enlameado há alguns dias.

Praticamente toda a tralha cabe dentro do tênis. Quando vou para lugares quentes, é mais fácil, pois a combinação regata + shorts ocupa menos espaço que a dupla camiseta + legging.

Minha tralha de viagem é composta pelos seguintes itens: camiseta, legging, meia, top, fivela, relógio, óculos, maiô, touca e tênis. Geralmente lavo tudo no hotel à noite e no dia seguinte, tudo está limpinho novamente. Para isso, uma dica que li em um livro norte-americano: um pouco de detergente de cozinha, um zip loc e vários chocalhões substituem a máquina de lavar!

ANTES

DEPOIS

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Academias de hotel - Mabu Thermas Resort - Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu é uma cidade quente e cheira de pirambeiras. Até pensei em treinar na Rodovia das Cataratas, mas desisti porque teria que acordar muito cedo e porque não estava a fim de correr em subidas. Assim, fugi para a academia do hotel.

A academia do Mabu Thermas Resort fica perto das piscinas, com um visual muito bonito. Dá vontade de correr um monte e pular na piscina quentinha.

Acesso: gratuita para hóspedes.
Localização: de frente para as piscinas. Achei essa foto na internet que representa bem o visual do local:





Ventilação: ar condicionado e ventiladores. Como estava sozinha, coloquei o ar condicionado bem geladinho.
Equipamentos: algumas esteiras, ergométrica, eliptico, aparelhos de musculação, bola, pesos.
Água: sim, há bebedouro.
Toalha: levei toalha do quarto.
Entretenimento: TV na frente das esteiras com canais fechados.
Diferencial: o ar condicionado e o visual para piscina

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Atacama: Ascensão em vulcão

Ainda estávamos receosos de subir a quase 6000 metros de altitude. Nos primeiros dias de viagem, conhecemos Jaime, que seria nosso suposto guia até o topo do vulcão Lascar. Ele nos levou até o Salar de Tara e lá nos avaliou...Deve ter se assustado com a minha falta de intimidade com pedras. Não adianta. Eu sempre acabou resbalando...

No final da viagem, Jaime deu sinal verde para subirmos ao Lascar. Fechamos tudo com a agência Maxim. Como não conseguimos achar mais dois loucos para subir, fomos apenas em dois mais o guia. Não me lembro dos preços, mas foi salgado!

Jaime é uma daquelas pessoas sensacionais, que não param de falar nenhum momento! Ele deu várias explicações sobre os assuntos, é geólogo e historiador, além de expert nos vulcões.

Preparo pré-subida: no dia anterior à Subida, fomos ao Tatio. Ou seja, já houve boa ambientação com a altitude. Passamos um pouco de frio no Tatio e ficamos apreensivos com as roupas que subiríamos para o vulcão. Na volta, fomos passear na North Face e desistimos de comprar qualquer outra coisa. Tínhamos a informação de um senhor que vendia roupa de montanha. Fomos até a pessoa e desistimos assim que ele nos apresentou a mercadoria. Ou era falsificado ou era roubado. Respiramos, demos adeus e fomos por em prática o plano B: comprar camadas - duas luvas, dois gorros, meias de alpacas. Tudo comprado, inclusive meu gorro ridículo e colorido.

Jantar de carboidratos; nada de vinho; muita água...e algumas horas depois, acordamos para a subida ao Lascar.

Durante. Jaime passou nos buscar no início da manhã. No meio do caminho, paramos para tomar café no meio de uma das lagunas altiplânicas. A paisagem é de tirar o fôlego.



Após visualizar essa maravilha, paramos perto do início da nossa escalada. Eu gostaria de ter levado meu Garmin para mapear a rota, mas acabei esquecendo. São umas 2 horas e 30 minutos de subida. A subida não é tão íngreme, mas falta ar. Eu tenho fôlego de maratonista - literalmente - e tive que parar algumas vezes para respirar. Como um metrônomo, é preciso achar o ritmo certo para subir. O Jaime começou a puxar-nos bem devagar e depois foi acelerando. O problema foi o peso da água...Levamos uns cinco litros de água em apenas uma mochila (IDIOTAS) e foi díficil carregar tudo. Eis a nossa subidinha:


Manter o ritmo é muito importante em caminhadas morro acima e os bastões de caminhada ajudam um monte. Os bastões facilitam a subida. Quanto ao ritmo, descobri isso com a subida ao Lascar e confirmei na Subida da Graciosa. Com  velocidade constante, vamos a qualquer lugar.

Chegamos lá em cima e pudemos sentir aquele cheiro gostoso de enxofre. Recebemos mais algumas explicações sobre geologia e pudemos contemplar a vista.

 Na volta, encontramos mais alguns brasileiros e logo voltamos para a caminhonete. Não tivemos um desempenho tão bom na descida por minha culpa...minha incompatibilidade com pedras sempre custa alguns minutos a mais...

A roupa foi suficiente. Não passamos frio e pudemos retirar algumas camadas de roupa durante o caminho. 

Depois: ajudamos Jaime a guardar os equipamentos na caminhonete e voltamos para San Pedro. Só que a volta é mais cansativa, estava muito quente dentro da caminhonete e tive que parar para vomitar...Jaime, superatencioso, parou para nos dar uma planta para fazer chá que combatia o enjoo. Certamente foi um dos efeitos da altitude. 
Jaime nos deixou no hotel e fomos descansar um pouco. Um banho e uma soneca reparadores foram essenciais para que pudéssemos recobrar nossos sentidos.

Treino: a subida ao Lascar e sua descida dura cerca de 2:30 a 3:00 horas (o tempo médio dos brasileiros, segundo Jaime). Não lembro de ter ficado com dores, pois fizemos tudo bem devagar, dentro do nosso ritmo. Mas o ar seco e a altitude fazem tudo ser bem mais cansativo. Chegamos no final do dia cansados, como se tivéssemos feito um longo de corrida. 
Ah, como disse, não cansei tampouco senti dores porque fiz muita musculação antes de subir ao Lascar. 

Vestuário: tênis de trilha, calça cargo, legging, meias, camiseta, fleece, impermeável, gorro e luvas. Além disso, uma mochila, 5 litros de água, biscoitos. Jaime providencia um lanche bem gostoso.

Duração do passeio: umas 10 horas, pois o Lascar fica a uns 200 kms de San Pedro do Atacama e a estrada até lá é rústica. 

O que faríamos de diferente: eu levaria minha mochila de hidratação. E só.

Para a próxima: vamos subir o Licancabur, que demora uns dois dias, e quero descer o Cerro Toco de bicicleta.

Guias: fechamos um pacote com a Maxim. O Jaime é o guia e é excelente  historiador, geólogo e atleta (digitem Jaime Alvarez Lazcano no Facebook e vejam as fotos dele) . E um excelente sonoplasta: as explicações dele são cheias de pá, bum e ploft.






Academia de hotel: Intercity Premium - Porto Alegre

O Intercity Premium é um excelente hotel de Porto Alegre, localizado perto do Shopping Praia de Belas, da Cidade Baixa e do Centro Administrativo. Também fica relativamente perto da ciclovia que beira o Rio Guaíba, razão pela qual permite treininhos bem interessantes.

Acesso: gratuito para os hóspedes
Localização: na cobertura, com vista para o Guaíba
Ventilação: estava sozinha na academia e abri todas as janelas. Senti muito calor. Não me lembro se havia ventiladores ou ar condicionado.
Equipamentos: duas esteiras, uma bike e máquina de musculação. Todos bem conservados, mas não são novos. A foto abaixo, retirada do site do hotel, representa bastante a  academia:




Água: Sim, há bebedouro.
Toalha: Não me lembro, levei a toalha do quarto.
Entretenimento: uma TV pequena,  com canais fechados e abertos.
Diferencial: a vista


Academias de hotel

Depois que você começa a praticar exercícios com regularidade e viaja bastante, o item academia de hotel passa a ser um diferencial. Já pedi para modificar reservas por causa das academias...como o blog é para conciliar treinos e viagens, nada mais justo que compilar opiniões sobre academias...

Algo comum: geralmente as academias de hotéis são locais quentes e os equipamentos são velhos. Além do que, a esteira de última geração geralmente é aquela esteira de segunda mão, que ninguém mais usa na academia...

Qual a melhor academia de hotel que você já esteve?

Academias de hotel - Crowne Plaza Chicago Metro

A promessa da academia do Crowne Plaza de Chicago é alta: as fotos do site mostram uma academia nova, com equipamentos de última geração.


A academia é composta de três esteiras, dois elipticos e uma ergométrica. Em relação à ergométrica, um folheto no quarto dizia que era uma Cyclops Tour de France. Ao ver tal informação, pensei que era um super rolo de treinamento. Ledo engano. Era uma bike normal, parecida com as de spinning, só que bem mais difícil de mexer (a regulagem era dura).

Acesso: gratuito para hóspedes
Ventilação: ar condicionado
Água: sim, há bebedouro
Toalhas: sim
Entretenimento: sim, TV
Diferencial: os equipamentos são novos e foi a única academia de hotel em que não malhei sozinha. Peguei a última esteira disponível (o eliptico e as bikes estavam sendo usados).
O que pode melhorar: é estranho para nós, brasileiros, malharmos em uma academia com carpet. Achei nojento (apesar de o carpet estar limpo).

domingo, 13 de novembro de 2011

Mountain bike no Atacama: Lagunas Cejar

Outra possibilidade de ciclismo pelo Atacama é ir de bicicleta até as  Lagunas Cejar. Não fizemos esse passeio porque não sabíamos da sua existência.

A Laguna Cejar é um local cuja salinidade é equivalente à do Mar Morto. Ou seja, você flutua sem força. O passeio geralmente é feito à tarde, pois o sol é muito forte.


São 18 km de passeio. O problema é que a salinidade da água é absurdo e você precisa de água potável para se limpar após o passeio. Como fomos com van, nosso guia levou um esguicho para nos limpar. Fico me indagando como fica pedalar depois de mergulhar.

Bom, de qualquer forma, não fomos até o local de bike. Mas a Débora Costa e Silva foi e contou tudo no Uol

Mountain bike no Atacama: Pukara de Quitor e Katarpe



Andar de bicicleta no Atacama é uma experiência única. Em menos de quatro horas você pode visitar ruínas, ver canyons e atravessar rios.


No nosso primeiro dia de viagem, alugamos duas bicicletas para ir até Pukara de Quitor e Katarpe.

Pukara de Quitor são ruínas incas que ficam bem perto de San Pedro. Se quiser, dá para ir a pé.

Você pedala por 3 kms em uma estrada de chão, bem cuidada e sinalizada, até a entrada do parque, que fica à esquerda da estrada. Daí é só atravessar um portão, subir algumas escadas. Há uma recepção com lanchonete e bicicletário. A entrada do parque é bem baratinha (menos de R$ 10,00). Deixamos as bikes no bicicletário e subimos pelas ruínas.

O visual lá de cima é lindo. De um lado, o vale do Rio Atacama. De outro, a Cordillera de Sal e o Vale da Lua.

A subida:


Mirante com o Licancabur ao fundo


A descida


Depois de descer, tomar água, é hora de pegar as bikes rumo a Catarpe, que é outra ruína inca.

Retornamos pela estrada e fomos direto em direção à Quebrada del Diablo. E como nossa filosofia de vida é apreciar o caminho, compartilho as fotos com vocês:


Igreja em Catarpe

A duração do passeio foi de unas 4 horas. Saímos bem cedo e consumimos os quatro litros de água que levamos. Em Pukara de Quitor há uma lanchonete. Não há qualquer infraestrutura no meio do caminho.

Mountain bike no Atacama: Vale da Lua e Vale da Morte

O passeio mais fácil para se fazer de bike no Atacama é pelo Vale de la Luna, que é realizado no final da tarde a fim de possibilitar a visualização do maravilhoso pôr-do-sol.

A distância entre San Pedro e o Vale de la Luna é de cerca de 8 kms. O caminho é bem íngreme, mas o visual compensa. O mais legal é que embaixo da duna que propicia o melhor visual, há um bicicletário (a foto fica para a próxima vez).

O retorno para San Pedro é feito à noite. Daí a necessidade de se ter uma lanterna.

Pedal por San Pedro:


Valle de la luna - pôr do sol

Mountain bike no Atacama: aspectos gerais

Andar de bicicleta pelo Atacama é uma delícia. Existem várias estradas a percorrer, todas com visuais alucinantes.

Aluguel: as bicicletas são alugadas por toda a cidade e o aluguel não costuma ser muito caro. Algo como R$ 20 ou R$ 30 reais o dia. A maioria das bikes são Trek e são bem cuidadas. Com o aluguel, você recebe cadeados,  material para trocar o pneu e os mapas. Se voltar à noite, várias empresas fornecem lanternas de bike. O aluguel do capacete é opcional.

Eu coloco o capacete na cidade para ir até a padaria. No entanto, no Atacama faz muito calor e o trânsito é inexistente. Assim, dispensamos o capacete.

Providências pré-aluguel: É fundamental levar água. Cada um de nós levou dois litros de água para cada periodo de bike. Levamos em garrafa mesmo, dentro das mochilas. Da próxima vez, consideraremos levar a mochila de hidratação. É leve, não faz volume na mala e é ideal para todo e qualquer tipo de esporte.

Além disso, quando alugamos as bikes foi nos dado câmaras e espátulas para a troca de pneus. No entanto, hoje vejo como foi temerário sairmos para o meio do deserto sem nunca termos trocado uma câmara. Isso porque para trocar o pneu da minha speed pela primeira vez, demorei cerca de 30 minutos com um tutorial colhido achado no youtube. Imagine você, no meio do deserto, sem telefone, tendo que empurrar um bike com pneu furado por longos quilômetros porque não sabe trocar pneu...Assim, aprender a trocar pneu é essencial antes de alugar bikes no meio do deserto.

Vestuário: o sol maltrata. Assim, mesmo no verão, ficamos de mangas compridas dry fit e calças. As mangas compridas protegem do sol e permitem a ventilação do corpo. Em relação às calças, usamos aquelas que se transformam em bermudas, o que foi essencial para pedalar. Ficar engatando roupa na corrente não é agradável. Por isso, pedale de bermuda, de legging ou prenda a barra da calça com um elástico.

Boné e óculos de sol são obrigatórios. Nem vou falar do filtro solar...

Em relação aos pés, o meu tênis de trilha possibilitou uma pedalada bem boa (não vi se havia encaixe de sapatilhas de Mountainbike).

Repercussão em seu treino: Não vá esperando altas velocidades e tampouco deixe sua speed em casa. Treinar bike no Atacama significa força. Força para subir, força para superar as dunas, força para aguentar o calor. A maioria dos passeios/treinos dura meio dia e são de intensidade mediana. O legal é que você pode dar uma treinadinha nas transições: larga a bike, corre até o final da duna, pega a bike, sobe morro a pé, pega bike, atravessa rio, pega a bike, anda.

Como manter-se em forma no meio do Deserto do Atacama

O Deserto do Atacama, no norte do Chile, possibilita várias formas de você se manter em forma de maneira fácil. E isso não significa correr a quase 5000 metros de distância. (Se bem que o Mountain Do do Deserto do Atacama está na minha lista de desejos para os próximos anos).

O clima do Atacama é extremamente seco, o sol está sempre brilhando e a altitude faz os seus estragos. Achava que a reclamação dos jogadores de futebol sobre a altitude era firula. Não é! Por isso há necessidade de tomar cuidado com a prática de esportes no Atacama.

Manter-se hidratado é essencial, não apenas para recompensar o clima seco, mas também para prevenir os males da altitude. Respirar e andar devagar também ajudam. Além disso, a altitude recomenda adaptação. Em outras palavras: sempre deixe para subir aos vulcões no último dia de viagem. Geralmente, a viagem para os geisêres do Tatio são feitas no último dia.


Mas como fomos também ao Salar de Tara e subimos ao vulcão, o Tatio ficou bem no início da nossa viagem. Não sentimos nada, além de uma leve dor de cabeça, a qual passou com a ingestão de muita água e chá de coca. O chá de coca funciona como vasodilatador e faz as vezes da aspirina. Excelente remédio!

Mas a altitude não pode servir de desculpa para você ficar tomando pisco na piscina do hotel. Há várias atividades físicas que você pode fazer. E o melhor: conjugando esportes com passeios.

São três os esportes mais praticados no Atacama: mountain bike, trekking, sandboard.

Triathlon em 3 semanas; viagem nos próximos quinze dias: o que fazer?

Então...Estou inscrita para a minha estreía na distância olímpica do Triathlon, evento que acontecerá no dia 11 de dezembro. No entanto, viajo em breve e volto apenas na véspera da prova. Muita coisa para conjugar: viagem, bateção de pernas, treinos, alimentação. O complicado é que eu não sou triatleta. Eu nado, pedalo e corro. Gosto bastante das três modalidades, mas não posso dizer que sou triatleta. Para ser triatleta é preciso ter alma, ver o esporte como um só; eu vejo o triathlon em três partes ainda.

A minha sorte é que a maioria dos lugares possui, pelo menos, uma piscina pública para treinar. E os treinos de bicicleta podem ser feitos nas ergométricas ou alugando bikes pela cidade. Vai ser complicado, eu sei. Se ainda viajasse sozinha, não teria problema. Mas vou acompanhada de duas pessoas sedentárias. Não tem como postergar os passeios deles porque eu tenho um longuinho de bike para fazer. É preciso achar o equilíbrio.

Ao longo das próximas semanas pretendo mostrar os lugares para treinar nas cidades visitadas. Vamos ver se dá certo!!!

sábado, 12 de novembro de 2011

Seguro-saúde: providência imprescindível

A providência essencial para quem viaja  é adquirir um bom seguro-saúde para viagem. Afinal, ficar doente já é ruim. Doente em viagem, pior ainda. Doente em viagem e sem cobertura de um seguro é o inferno.

 Geralmente os cartões de crédito fornecem esse tipo de proteção para quem compra as passagens com o cartão. No entanto, a proteção é convencional e não cobre as lesões ocasionadas pela prática desportiva.

Eu nunca tinha me preocupado com isso até começar a correr maratonas do exterior. Na minha primeira maratona em Nova Iorque, um brasileiro morreu ao cruzar a linha de chegada. E fiquei pensando: "a probabilidade de eu morrer correndo 42.195 m é baixa...mas a probabilidade de eu ter qualquer lesão, ter febre, diarréia, etc., após a maratona não pode ser desconsiderada.  E se eu passar mal e tiver a cobertura negada por conta da origem da doença ou indisposição

A preocupação coincidiu com a leitura de um post da Adriana Setti sobre o World Nomads. Depois que descobri o WN nunca mais fiz qualquer seguro-viagem com outra seguradora e até mesmo dispenso o seguro  do cartão de crédito.



O  World Nomads é interessante não apenas pelo preço, mas também pela cobertura. O preço até o início do ano era bem baratinho. Para uma viagem de 15 dias gastamos em média entre 90 e 95 dólares (preço para duas pessoas).  Fui consultar o preço para a nossa próxima viagem e levei um susto. O preço saltou para 112 dólares para a cobertura normal. Mas mesmo assim vale a pena.

Já a cobertura é o grande diferencial. Cobre a maioria das atividades que pratico: natação, caminhadas, ciclismo de longa duração, mountainbike, etc. Se, um dia, resolver praticar escalada em montanha, há a possibilidade de cobertura por apenas alguns dólares a mais. A lista dos esportes cobertos está aqui .

E por que a minha paranóia com a cobertura? Vivemos em um mundo sedentário, em que se você corre mais de 30 minutos todos os dias já é considerado um ET. Vai que passo mal após uma corrida e o seguro não cobre pois a atividade é de "risco"? Assim, prefiro pagar um pouco a mais e sempre contratar a cobertura para esportes.

Fiz uma pesquisa na Travel Ace e o preço foi de 390 dólares para o mesmo período; na GTA, 272 dólares (ambos os preços para duas pessoas).

Nunca precisei usar o WN, mas apenas gostaria de fazer um alerta. O atendimento é em inglês. Assim, se não dominar o idioma e se estiver em situação de emergência, o barato pode sair caro. Além disso, para consultas médicas, o sistema é por reembolso. Ou seja, você paga, pega o recibo e depois envia os documentos para a Bupa, empresa que controla o WN. Em caso de internamento, a Bupa faz o pagamento direto ao hospital.

E você, qual o seguro que usa?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Não quero perder meu treino!

Ok. Você resolveu viajar de férias ou tem uma viagem a trabalho. No entanto, acaba de receber um email do seu treinador com a seguinte prescrição: 15 km de corrida na segunda, 40 km de pedal na terça e 5.000 de natação na quarta.
Você possui algumas alternativas: ou ignora solenemente  seus treinos ou tenta adaptá-los à viagem...Uma questão de escolha.
Eu sempre opto pela segunda opção. E tem dado certo. Às vezes, troco a corrida por uma longa caminhada.  A natação é substituída pelo elíptico. A premissa é: viajar não é sinônimo para ficar parado.
E você, quando viaja desiste dos treinos? Cumpre à risca o proposto? Faz algumas adaptações??